Vamos juntas!

No seguimento das ações de desobediência civil anteriores – Em Chamas (Maio 2021), Anti-corpos (Outubro 2020) e Rebelião pelo Clima (Setembro/Outubro 2019) – O Climáximo vem apelar a uma nova mobilização já neste outono. Ações como estas têm aumentado em número nos últimos tempos, apesar da pandemia, sendo que, nas últimas semanas, Londres tem sido palco de ações semelhantes executadas por aqueles que não querem ficar de braços cruzados enquanto a temperatura aumenta.

A primeira assembleia de preparação é já no dia 2 de setembro, quinta-feira, às 19h. Será presencial, na praça José Fontana (em frente ao Liceu Camões) em Lisboa, e terá a duração de 1h30.

Apelamos à presença de todas as que tenham possibilidade de comparecer e que queiram lutar contra as alterações climáticas, sabendo que estes governos e este sistema capitalista não o irá fazer por nós, sendo, aliás, os principais responsáveis pela situação que já todas sentimos em todo o Mundo, mas principalmente nos países do Sul Global, que poluíram menos, mas sofrem (e sofrerão) mais.

Quem não puder comparecer, mas queira contribuir de qualquer outra forma, entre em contacto com o Climáximo através do e-mail climaximo@riseup.net.

Texto da página do “Vamos Juntas!“:

Junta-te a uma ação de desobediência civil para bloquear uma das maiores infraestruturas emissoras de gases com efeito de estufa, no outono!

A nossa casa está a arder.

Todos os dias me confronto com duas realidades diferentes. Nas notícias, oiço sobre os novos planos de ação climática, das estratégias de adaptação e mitigação. Vai ficar tudo bem. Na notícia seguinte, deparo-me com mais um incêndio, cheias, fome, secas, migrações forçadas, mortes. Não vai ficar tudo bem.

Sinto que estamos a ser conduzidos para o colapso. Não aceito mais ser iludida, enganada e posta em perigo por quem nos governa. Não quero ficar à espera de mais incêndios como os de Pedrógão Grande, secas como em Odemira, cheias como na Madeira.

O futuro está nas nossas mãos. É a nós que cabe garantir o colapso do capitalismo fóssil antes que ele garanta o nosso.
A nossa casa está a arder. Por isso, eu comprometo-me a sair às ruas este outono para uma uma ação disruptiva de desobediência civil se ao meu lado estiverem presentes mais 350 pessoas comprometidas à ação. Ninguém mais o fará, senão nós, num movimento forte, por justiça climática.

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