O movimento climático tem vindo a mudar. Ao contrário do que ocorria anteriormente há agora uma maior preocupação, patente nas reivindicações dos vários protestos, por parte destes ativistas para com as populações e a economia em geral, como parte integrante e inalienável da luta contra a crise climática.
Por isso a Climáximo, com o apoio de outras organizações climáticas ou políticas, organizou esta manifestação, com uma ação de desobediência civil, na manhã de 5 de Outubro no Marquês de Pombal.
As reivindicações para cancelamento da ação são 3 :
1: NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2030
Zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa em 2030.
2: SERVIÇOS BÁSICOS INCONDICIONAIS
Garantir saúde, educação, habitação, alimentação, energia renovável e transportes de forma gratuita no setor público, para todas as pessoas.
3 LIMITE MÁXIMO AO RENDIMENTO
Novo escalão de imposto de 99% sobre todos os rendimentos a partir dos 150.000 euros anuais.
São reivindicações muito simples, mas demonstram como a ação contra a crise do clima tem que ser feita com medidas que beneficiem também as populações, caso contrário não há justiça climática. E se parte destas medidas for considerada descabida, tal sucede porque a discussão, graças ao ascenso da extrema direita e populismo, tem estado num quadrante totalmente oposto em que quase se considera aceitável discutir se os ciganos devem ser ou não confinados “especialmente” ou se a castração dos pedófilos deve ser física ou química, mas extremismo discutir a gratuitidade de serviços públicos ou taxação de grandes fortunas numa altura de crise económica associada à crise climática.
Pelo acerto na ação e nas reivindicações o Semear o Futuro apoia esta manifestação e apela a todas que nela participem (podendo ou não participar na ação de desobediência civil adjacente).
Mais informação:
1- https://tinyurl.com/anticorpos
2- https://www.facebook.com/events/791118728330838